Informação sobre micose, causas, sintomas e tratamento da micose, identificando o diagnóstico das micoses superficiais, cutâneas, subcutâneas, sistémicas e oportunistas, com dicas que pretendem contribuir para a prevenção da sua ocorrência.


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Cromoblastomicose

Cromoblastomicose é uma infecção fúngica crónica em que são criadas lesões com crostas levantadas que afectam a pele e o tecido subcutâneo. Ela geralmente afeta os membros.
Cromoblastomicose pode ser devida a diversos fungos encontrados no solo, madeira e materiais vegetal em decomposição. O organismo é inoculado na pele através de uma pequena lesão, por exemplo, um corte num pé descalço com uma lasca de madeira. Cromoblastomicose é relativamente comum em áreas mais quentes, como as ilhas do Pacífico.
Os nomes dos organismos mais comuns incluem:
- Phialophora verrucosa;
- Fonsecaea pedrosi;
- Fonsecaea compacta;
- Cladosporium carrionii;
- Rhinocladiella aquaspersa (Ramichloridium cerophilum).

A cromoblastomicose é uma micose subcutânea

A cromoblastomicose é uma micose subcutânea, crônica de evolução lenta e progressiva, de natureza granulomatosa normalmente combinada com hiperplasia da epiderme e fibrose da derme. Esta infecção é causada por vários fungos escuros, o agente mais importante no Brasil é  Fonsecaea pedrosoi, podendo ser encontrado amplamente na natureza, solo, ar e vegetais. O fungo penetra no organismo por implantação traumática de farpas e/ou espinhos contaminados. É  uma doença cosmopolita, com maior incidência nas regiões tropicais e subtropicais e acomete em geral trabalhadores rurais. Como é uma doença de baixa morbidade e em geral acomete pessoas de baixa renda, tem sido negligenciada. A cromoblastomicose ainda constitui um desafio terapêutico, destacando-se o tratamento com itraconazol ou anfotericina B.